Take #8
Há uma música triste.
Há uma música quase perfeita.
Há uma música de inflamável beleza, triste.
Há uma música que ora te engole ora és tu quem a engole.
Há uma música onde as notas guincham até afogarem-se no teu sangue.
Há uma música contigo lá dentro, por ti adentro, triste.
Há a música que te aperta no aperto.
Há a música dos tristes.
Triste música.
Tão triste música.
E depois não há fim, outra vez a mesma música.
E a música é quase perfeita, só.
Só. Sol.
Só. Sol. Só. Sol.
Só para doer mais um bocadinho, só a fingir que não estás só.
Só. Sol. Só. Dó. Dói. Dó. Dói-dói. Dó. Dói. Sol. Só.
Há o teu direito em estar triste.
Há uma música triste.
Em nada mais posso-te ajudar.
Há uma música quase perfeita.
Há uma música de inflamável beleza, triste.
Há uma música que ora te engole ora és tu quem a engole.
Há uma música onde as notas guincham até afogarem-se no teu sangue.
Há uma música contigo lá dentro, por ti adentro, triste.
Há a música que te aperta no aperto.
Há a música dos tristes.
Triste música.
Tão triste música.
E depois não há fim, outra vez a mesma música.
E a música é quase perfeita, só.
Só. Sol.
Só. Sol. Só. Sol.
Só para doer mais um bocadinho, só a fingir que não estás só.
Só. Sol. Só. Dó. Dói. Dó. Dói-dói. Dó. Dói. Sol. Só.
Há o teu direito em estar triste.
Há uma música triste.
Em nada mais posso-te ajudar.
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