Podes ter Quase Tudo
Acordo contigo a desenhares-me a beijos uma cruz na cara. Partes queixo fora. A velocidade reduz-se perante as duas lombas labiais. Do nariz à testa é o tempo de não dizer um ai. Na verdade quase nem falo, murmuro, talvez demasiado baixo. Talvez num sopro abaixo do baixo. Talvez gelo ou talvez medo. De certeza imperceptível. A certeza de que te arrastas em mim, de bochecha a bochecha, quando perguntas “O que foi?” e pedes: “Fala comigo!” E eu respondo: “Se por vezes contento-me com palavras, hoje contenta-te com o meu corpo.”
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